Viver de uma forma ao mesmo tempo integrada e livre. Essa sempre foi a meta de Bia Gouvea, ainda quando estudante de Odontologia. Todo fragmento da experiência humana, física ou psíquica, inclui a totalidade, ou, quem sabe, a unidade de onde tudo se originou e para onde tudo retorna. Assim foi que a odontóloga Bia lançou-se no universo da bio-cibernética bucal, uma abordagem inovadora da mesma ciência, ao mesmo tempo em que desenvolveu seus interesses e aptidões pelas artes.
Da boca para a voz foi um pulo, parecia o caminho natural e por isso, desde 2002 integra a Escola Vox Mundi de Educação e Artes Vocais, como discípula, colaboradora e desde 2010 como professora certificada, trabalhando ao lado da fundadora e diretora do Projeto Vox Mundi, Silvia Nakkach, e de Alba Lirio, a responsável pela atividades no Brasil.
Tendo estudado piano e acordeon na infância, manteve a conexão afetiva com a música que a levou também a Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro, da qual é hoje parte integrante. Apaixonada por teatro e dança, especialmente o Butoh, segue pesquisado essa linguagem, estando entre seus professores Gustavo Collini, Tadashi Endo, Gyohei Zaitsu, Hiroshi Nishiyama, Ana Medeiros, entre outros. Bia é também formada pelo Sistema Rio Abierto de Buenos Aires tendo participado de inúmeros encontros e oficinas de movimento corporal expressivo, como instrutora. Com interesse nas artes visuais, passeia pela fotografia, onde expressa suas miradas e a forma sensível com a qual vê o mundo. Mais recentemente, tem levado seu olhar amplificado para o domínio da Educação, atuando como membro da comissão de meditação transcendental nas escolas e como instrutora do programa MT para alunos do Cefet (Ministério da Educação), no Rio de Janeiro.